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quinta-feira, 8 de março de 2012

NAVEGO


( foto de Cesar Oliveira )

Afeiçoo o rosto
Ao ar que respiro
Sinto a brisa
Que me bate levemente
Hoje…afortunadamente
Navego
Por onde as águas 
Me deixam
E o corpo se aguente
Pressinto entre o junco
Risos e olhares escondidos
Mas eu não me iludo
Não me deixo levar
Nem os escuto
Navego…por aí…
Rumo ao desconhecido
Pois a mente liberta
O olhar desperta e acolhe
Pelo poder dos sentidos
À procura de abrigo
Onde o pensamento se aninha  
E se recolhe.

1 comentário:

rm disse...

...sublime, encantador!