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sábado, 6 de dezembro de 2008

JANELA SOBRE O MAR


( foto cedida gentilmente pelo amigo Francisco M.D.Mendes )


Permaneço quieto
Isolo-me dos sons
Que me rodeiam e perturbam
Dos personagens que me rondam
Sinto a tua proximidade
Em meu corpo
Feito pinheiro bravo
Recolho-me no que é tão MEU
Transporto-me ao meu mundo
Deixo-me ser tomado
Pelo meu verdadeiro EU
Liberto-me das garras
Que a angústia cravou
Em meu peito
E abro a janela sobre o mar
Os olhos encerro
Não fico contrafeito
Deixo essa suave brisa
Em mim entrar
Me sinto teu servo
Deixo que tomes conta de mim
Sinto que sou TEU
Desisto de contra ti lutar
Fico em sossego
neste meu recanto
TU...meu aconchego
Em frente a ela
Saboreando o teu apêgo
Minha tão simples
Doce e bela
Janela sobre o mar...

2 comentários:

Francisco Mendes disse...

muito bonito, parabéns

Poeta do Penedo disse...

O poema é bonito, muito bonito, e demonstra o quanto efeito o mar tem sobre ti. No entanto, e pondo aqui um pingo de sorriso, reparei que este poema é da autoria de uma gaivota macho?!?!?!
Qual a génese desta transformação?