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sábado, 1 de novembro de 2008

Desabafo da Angústia






Não se cheguem a mim
Sinto que a raiva
Me flui na veia
Despedaça meu peito
Queimando meu reles corpo
Que nem espeto
Já sem carne
Ás voltas numa fogueira

Estou que nem fera ferida
Que vê seu sangue
Escorrendo na pele
E venha o predador que vier
Estou até capaz...
De me ir a ele

Sei que ás vezes
Quase sou indiscreta
Com língua afiada
E a resposta directa
Mas...
Não me tentem calar!!!
Não pensem que me amordaçam!!!
E me fazem recuar
Pois...com esta raiva
...e a ferida a sangrar...
Sou até capaz
De tudo explodir
E levar o que me rodeia
Junto comigo pelo ar

Não pensem que me enganam
Eu finjo que me deixo enganar
E se ás vezes o faço
Nem sempre será o que pareço
É só uma forma
Que eu descobri
De vos experimentar

Se me descontrolo
Não guardo ressentimento
É que eu...sou como o vento
Surgo que nem tempestade
Para logo afastar as nuvens
E me transformar
Em raio de luz
Como se o sol
Eu fosse de verdade
Que com seus raios
Deixa sempre alguma saudade

Eu bem queria vos sentir
Alguns como amigos...
Outros até mesmo...inimigos
Talvez seja ironia
Ou pura filosofia
E porque não o caminho
Do meu destino
E de verdade bem vos digo
Ás vezes me iludo
Outras me confundo
Com tão estranhos sentidos

16-02-2005

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