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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Terra da Minha Alma





Ó terra de onde venho
Deste-me luz
Sabedoria
Engenho
Cresci nos teus sabores
Desarmei-me entre os teus amores
Percorri teus campos
Colhi tuas flores

Ó terra de mil encantos
Casas de pedra
Misteriosos recantos
Dei-te o meu suor e lágrimas
Tentando percorrer as tuas ruas
Umas vezes subindo
Outras descendo
Não sabendo o que me esperava
No cima das tuas
Estranhas e sinuosas escadas

Terra que me viste nascer
Trago saudades
Neste meu vertiginoso crescer
Neste meu apego tamanho
Carregando-te na Alma
Vou e volto
E nunca te estranho

19.02.09

1 comentário:

António Henriques disse...

No meu peito sinto a brisa suave e o pulsar dos meus sentidos... como asas de vento que rasgam as memórias com ternura.

As suas noites solitárias são iluminadas pelas estrelas que teimosamente insistem em clarear aqueles caminhos...

Mas o tempo vai esbatendo e escurecendo com sombras, as memórias que sobram do passado!