Sente-se a falta da voz
Do carinho do abraço
Do afago no cabelo
E é na saudade
Que perdura
A ausência
O olhar de intensa ternura
Que no desalento
Desatina o desconcerto
Um estranho embaraço
Sente-se no coração o apelo
E o pensamento voa veloz
...para TI!!
Como o rio que corre
Á procura da foz
2 comentários:
A ausência apela à saudade
e saudade não se inventa...
vem com ganas de tormenta,
quando existe, é real, é verdade!!
Verdade interpela,
seja dura ou singela...
Uma saudade,
Uma verdade...
Uma ausência demasiada.
Que seria dos rios sem foz?
É na ausência de algo ou alguém que nos damos conta do que temos (nem que seja um possuir aparente),do que já tivemos, vagueia-se pelos devaneios do vazio quando se perde, quando se consegue encontrar ou quando está longe de nós.
Sentir na ausência a Dor que vem pelo Seu Nada, sem esquecer que ausência sentimental é tanto, ou mais, atordoante que a ausência física.
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