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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Nuvem de Esperança

(que do rio se faz mar )


Olhaste-me perdido
Num movimento triste
Vazio...sem sentido

Abracei-te num olhar de ternura
Por entre a corrente
De águas revoltas
Saltitando nas rochas

Percorri tuas margens
Deleitei-me
Em tuas enseadas
Por entre brincadeiras
E algumas risadas

Abandonei meu pensamento
E senti meu corpo leve
Voei nas asas do tempo
Qual gota de água divina
Há procura
De uma partícula de pó
Perdida
Que nem lágrima
Do céu caída
Que transforma o inerte
Em vida
Sou a nuvem da esperança
Que envolveu teu corpo
Seco e cru
Que transformou
Teu cheiro
Em sabor
Tua luz
Em calor
Sou aquela que te abraçou
E por paixão
Te transformou
Sou um rio
De água corrente
Que corre nas veias
Da vida com alma
Na busca de algo
Com alguma razão
Para que ela seja
Sempre calma

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