( Fotografia cedida pelo fotografo ASS )
Naquelas paredes brancas
Guardo a meninice
Os sonhos acalentados
Debruados de azul cobalto
Que fui perdendo ao longo dos tempos
Sem que eu sentisse…
Hoje... observo e reparo
Eu…Já adulto
Recordo com ternura
Aqueles fins de tarde
Brincando na rua
Naquelas paredes brancas
Quase já…ninguém lá mora
Uns cresceram…outros morreram
Outros…foram embora…
Naquelas paredes brancas
O tempo em mim parou
Já não voa.
1 comentário:
Tens aqui uma injunção perfeita entre a beleza do poema, de todas as suas palavras e a foto que tão bem tal ilustra. Os meus parabéns pela tua sensivel e prestimosa escrita.
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