( Foto de A. Henriques )
Fico à espreita
No parapeito com calma
Sigo os rostos caminhando
Entre alegrias e tristezas
Imagino pensamentos sombrios
Nos corpos aquecidos
Nos gestos que já faz muito tempo
Foram esquecidos
Espreito pela porta
De um sonho qualquer
Que lutando se mantêm vivo
Sempre que o Homem quer
Espreito no parapeito
Aqueles que perdidos
Procuram-me....
De corações vazios
Aprisionados no peito
Com sede de Liberdade
Com vontade de serem vadios
Espreito os que se aconchegam em mim
Se juntam ao meu silêncio
Para o qual eu lhes transporto a Alma
Esperando que a dor
Venha um dia a ter FIM.
24.08.2011
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